sábado, 12 de fevereiro de 2011

Volta

Agora tenho companhia para o blog. Minha amiga Marcela Benvegnu, do Tudo é Dança, prometeu um diálogo. Vai voltar a postar.

Como a blablablá da história, eu faço coro para a tititi ficar na internet mais tempo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Retrato

Crédito: REUTERS Flauraud Valentin



Muitos sonham com este reconhecimento. Mayara Magri,16 anos, foi vencedora do Prix de Lausanne, Suíça. É a primeira brasileira com esse mérito em um ano que teve no júri Iraticy Cardoso, atual diretora da São Paulo Companhia de Dança, também primeira brasileira a ocupar este papel.
Aparentemente, a natureza lhe favoreceu: tem pernas e braços longos e ótima extensão. Com o trabalho, ganhou beleza nos movimentos e firmeza na execução. E, claro, o carisma. Como muitos bailarinos, Mayara começou a dançar no projeto Dançar a Vida. Que seja apenas o primeiro passo de uma longa carreira.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Companhia

Ela tem uma Companhia. Me diz que é só de criança.

Já não posso participar.




A dança de cada dia

A dança é uma das atividades curriculares de artes das escolas públicas e divide com a música o maior grau de dificuldade para professores. Para dar aulas de dança, é preciso recurso técnico, boa formação, mas para saber movimentar o corpo e usá-lo como ferramenta do dia a dia é preciso despertar para pequenas informações.

Duas atividades gratuitas para professores do ensino regular e arte-educadores mostram como o corpo é aliado na sala de aula. Não são cursos de formação, mas alimentam a consciência para o que anda esquecido em tempos atuais.

Um dos eventos é a Palestra com o Professor, da São Paulo Companhia de Dança, ministrada pela diretora Inês Bogéa, dia 19, às 10h, em São Paulo, na sede da Companhia, com o tema Vida de Bailarino.

O outro é o workshop com Ivaldo Bertazzo, já com as inscrições encerradas, para multiplicadores de seu método, nos dias 11, 18 e 22 de fevereiro.

Foto: Palestra com o Professor
crédito: Divulgação | Wilian Aguiar

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sapatilhas sem agonia

O balé clássico está sempre com os dias contados. Decretar sua morte ou sua inutilidade é provovação certeira de nossos dias.

Só remontar os grandes clássicos é desgastante, mas ficar sem eles é empobrecedor. No equilíbrio entre passado e presente, as melhores montagens procuram a essência, sem esquecer que os corpos são diferentes, as interpretações divergem e o tempo é outro. Há o desafio técnico desses grandes balés - como O Lago dos Cisnes, para usar o exemplo da moda - que se perpetua entre bailarinos, é verdade, e se vulgarizou em certa medida. Contudo, a dança ainda é uma arte que se transmite de corpo para corpo. Grandes companhias sabem disso e não montam uma obra sem um remontador oficial - quem viveu no corpo a técnica, a emoção, a intenção quase sempre em uma linha direta com o coreógrafo. É um dos belos encontros da dança e a história sobrevive nesse movimento entre gerações. Não vale a pena ficar sem esta parte da dança!
Foto: Ulyana Lopatkina and Danila Korsuntsev

Créditos: Natasha Razina and the Kirov/Mariinsky Ballet ©

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mais uma vez

De volta ao blog, sem nunca ter saído da dança.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Presente na dança


Há algum tempo tento postar alguma coisa sobre a série de programas Figuras da Dança, projeto nascido da São Paulo Companhia de Dança em parceria com a Fundação Padre Anchieta. Só agora consegui driblar o tempo e o cansaço. Vamos lá.
Memória da arte é coisa séria e os cinco programas iniciais, já transmitidos pela TV Cultura - Ivonice Satie (1950-2008), Ady Addor, 73 anos, Marilena Ansaldi, 74, Penha de Souza, 73 e Ismael Guiser (1927-2008) -, trazem o vigor do pensamento e da atividade artística de cada um deles, com diferentes intensidades. Mas não era apenas sobre os programas que queria falar.
No dia do lançamento, em um café-da-manhã na sede da companhia, na Oficina Oswald de Andrade, houve um encontro generoso entre passado e presente. Nos corredores, uma mistura de pessoas envolvidas com a dança de todas as idades, de diversas áreas, de vários lugares. No mesmo ambiente, na sala de ensaio, a companhia se preparava para o Programa 2, em cartaz em algumas cidades brasileiras, com ensaios das coreografias Les Noces (1923), de Bronislava Nijinska (1891-1972), Serenade (1945), de George Balanchine (1904-1983), e Entreatos (2008), de Paulo Caldas.
Havia nesse encontro uma mistura muito interessante, as pessoas se sentiam parte da companhia, envolvidas com a feitura de um momento determinante da dança paulistana. Antigos bailarinos, professores de dança, ensaiadores assistiam aos ensaios e ajudavam com observações sobre a coreografia. Uma idéia de companhia pública aberta, disposta a ouvir, sem perder sua proposta.